Postagens

Mostrando postagens de 2018

Salinidade oxidante

Imagem
Seres que vivem na proximidade do ambiente marinho são exigidos. O sal que interpenetra o ar absorve a umidade e, em parceria com o sol, faz os epitélios de revestimento se ressecarem. Observáveis e em ciclos previsíveis, os ventos constantes costumam incrustar a superfície de salinidade circundante definitiva. Metais e materiais exógenos oxidam e se envergam inapelavelmente ao lugar. Flora e fauna de biologia pulsante ou se adaptam ou têm o mesmo fim. Tampouco o pensamento e as emoções humanas são imunes a tal tendência. É educativo, contudo, observar organismo adaptado a habitat extremo. Suas peculiaridades ajudam a entender o sistema de defesas naturais, equação entre sujeição e imposição, que conseguiu gerar. Sim; a vida na superfície tem na adaptabilidade mecanismo de encontrar saída e permanecer. Para nós, na fase evolutiva de princípio consciencial em corpo humanoide, já é pouco apenas conseguir se adaptar, mesmo em ambientes assim. É compulsório manter a pensenidade sem sal o

Alheamento sistêmico

Imagem
Não somos os únicos. Estamos no topo da cadeia e nossa condição evolutiva é singular, mas outros olhos e patas se movem e dividem conosco o espaço em que estamos. A unidade de inteligência, nosso centro pensante, que evoluiu ao estágio de pensar sobre si, está germinada alhures em diferentes estágios e escalas, cumprindo algo que parece imparável e avesso ao que pensamos como indivíduos e coletividade. Se aperfeiçoar-se é sinônimo de existir, tudo que vive e é manifesto cumpre programação inata e traz consigo o direito de fazê-lo. Não nascemos dominantes neste planeta, mas superamos predadores e conquistamos o sono de noite inteira. Tal privilégio traz consigo a responsabilidade inalienável pela vida sistêmica que invade nossos sentidos a cada instante. Se ainda não é assim, é porque ainda apenas pensamos estar no topo.