Nossa conquista maior

Quando descobri que a amizade era o ato sublime da vivência humana, o reconheci pela esfera da força que une as pessoas e as faz interagir continuamente, sejam elas empáticas ou antagônicas. Costuma-se chamar a tal força de amor, algo intangível que permeia tudo e todos e que dá movimento e sentido à vida que se vê. Mas, fiz a assertiva da amizade como o ápice de nosso relacionamento também pela ótica de que o dissonante de hoje tende a consonantar-se no dia de amanhã, o ato mais denso a envelhecer já como algo mais sutil. Tal apontamento reside na observação do movimento evolutivo ininterrupto que abarca e desenvolve tudo e todos, como correnteza definitiva. Por fim, considerei que apenas na amizade as relações de conveniência que marcam decisivamente importantes relações de uma vida não se fazem necessárias. A amizade está acima da condição consanguínea, do exercício das relações de paternidade e da própria sexualidade entre os seres. Extrapola ela a esfera do retorno calculado e ingressa na frequência da assistencialidade sincera e lúcida.

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