Aos montes













Na ânsia de existir qualquer coisa parece aceitável. Ser uma pedra ou alimento, carvão lá de baixo ou o ar aqui em cima, homem ou bicho, aos montes e em série. Observar os espécimes é deparar-se com a liberdade de escolha. Vê-los em profusão faz-nos generalizar suas expressões. Em coletivo é forte a identidade; mais humilde e abarcável é a peça isolada. Uns e outro falam sempre. De si e do impulso. Do lugar onde todos se encaixam e misturam os cabelos, as entranhas, os grunhidos, os aromas e até a insensibilidade aparente. Tudo ao mesmo tempo. Aqui e agora. Para ver e aprender.

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