A espiral













Em que escala entendo o mundo? Quanto de meu tamanho e viés de personalidade influi na forma de conceber coisas e antever outras? De repente minha área de ação é a superfície de uma folha de couve. Confere a existência de planícies e desfiladeiros; também pré-caminhos como trilhas já experimentadas. As opções são inúmeras, mesmo que aparentemente possa ir apenas para frente ou para trás. Existe um zênite que chama e um nadir que me torna inquieto. É como se não fosse permitido dormir, passar calado sobre a superfície cartográfica do lugar. Com o companheiro-bússola pensamento dou passos em direções antigravidade. E numa espiral subo e desço, procuro o centro. De mim.

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