O impulso
Estão chegando. Dar de ombros às incertezas, por-se ao mar e ir a fundo, a contumaz forma de agir. Mas qual sentido em risco certo? No que morrer pode ajudar? As imagens têm os seus duplos e não há como fugir. Em mero instante o pensamento plasma de agora o que seria. Mas nem o fim aqui se acerca, pois não há fim ao sem começo. O existir jaz infinito e de ida e volta é a viagem. Abreviar o almejado é um sem sentido, uma impulsão. Todo fim aparente está repleto de continuísmos e de pedaços do que já houve. Quão paciente sou com o infantilismo que me preenche? Cresço agora um pouco mais, então. Toda prisão possui janelas.
Mar que Agita.
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