Robalos e tanhotas













A fome assola a iniciativa. Ler e interpretar exige combustível. Não interessa o alvo nem o universo intangível explorado: somos um tubo digestivo ambulante. A manifestação tem um alto custo de transformação de energia. É dose considerável de materiais de formatos, texturas e composições diversas. Serão sugados em compulsão. E não virão de nenhum lugar distante. Fazem parte da mesma realidade onde se manifesta o digestor inveterado; têm os mesmos matizes energéticos dele. Frequência de ondas diferentes, sim; mas, tudo carbono e, mais fundo, tudo elétron. Na visão epidérmica do corpo-tubo, porém, não há eletronótica nem física ondulatória. Há formas, cores e sons, cheiros e sabores. São códigos. Para que a vida esteja sempre se virando ao avesso.

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